quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Treinamento para Torneio

O treinamento para torneio tem que ser gradativo. Depois que o pássaro estiver bem acasalado, acostumado com os passeios de carro, estarão aptos a iniciar o treinamento. Começa-se levando o bicho para duetar de longe com pássaros de algum amigo. É preciso chegar devagar a uma distância onde seu pupilo ouça o canto do outro, bem de longe. Vá então se aproximando aos poucos, observando o comportamento do aluno. Se ele começar a cantar ou estiver dando quem-quem, pode-se chegar mais perto, até à distância mínima de uns dez metros. Pendure-o nesse local e deixe-o cantar à vontade, no máximo por uma hora. Em outros dias repita esse procedimento algumas vezes e vá diminuindo a distância para até uns cinco metros no mínimo. Varie de parceiro. Visite outros passarinheiros que estejam dispostos a colocar seus pássaros para fazer dueto. Daí em diante, vá observando a evolução e o desenvolvimento da ave. É interessante o dueto escondido, onde os pássaros são colocados bem próximos um do outro, com uma tábua como separador para que não se vejam. Esse treinamento não pode exceder nunca o tempo de uma hora. Não o repita muito, exerça-o, no máximo, umas cinco vezes em dias diferentes e cuidado para não viciar a ave a cantar somente escondida da outra. O bicudo e o curió apreciam muito dar um passeio com o tratador segurando a gaiola na palma da mão. Esse passeio deve ser dado a pé por perto de casa, principalmente na parte da manhã. Excetuados os dias de muito vento, o passeio pode ser por três vezes na semana, com a duração de meia hora cada. É um tipo de exercício que ajuda muito no entrosamento entre o pássaro e o passarinheiro, os resultados sempre são os mais positivos. Após o passeio, colocar o pássaro para tomar banho e pendurá-lo na sua morada após a secagem. Os bicudos e curiós têm, também, verdadeira adoração por avistar os brejos, por isso, é sempre salutar dar um passeio com eles até esses locais. Mormente no início do treinamento, logo após a fase da lustração, é que se encontra o melhor momento para esse tipo de preparação. De preferência, deve-se começar levando o pássaro ao brejo duas vezes por semana, apenas em companhia de sua respectiva fêmea. Faça uma estaca e coloque-o em um local limpo e alto, onde aviste toda a cercania. Pendure-o sempre no mesmo lugar. Esconda a fêmea numa moita de capim, onde o macho escute o piado e não a veja. Importante lembrar que a melhor hora de ir ao brejo é na parte da manhã, às primeiras horas. Contudo, na parte da tarde, depois das dezessete horas, também traz bons resultados. Depois de estar respondendo bem ao canto de outro macho, já se poderá levá-lo ao brejo em companhia de outros, esclarecendo que, nesses casos, não se deve colocá-los muito próximos e nem durante muito tempo. Uma hora é o espaço ideal de tempo. Outra recomendação a ser observada é o cuidado com cobras e micos que costumam viver em abundância nos brejos, porque, ao menor descuido, poderão atacar os pássaros e matá-los. Assim que se notar que a ave está totalmente aberta, os passeios aos brejos devem diminuir para não desgastá-la. O treino de roda consiste em acostumar, gradativamente, a cada semana, o pássaro a cantar perto de outro, visando adaptá-lo para facilitar o desempenho dele nos torneios. Nas primeiras vezes deve-se colocá-lo mais afastado, para que vá conhecendo o ambiente, a estaca e sinta-se seguro e confiante. No treino, não o mude de lugar. Quando for necessário, faça-o com estaca e tudo, sem pegar na gaiola. No início o treinamento não deve passar de uma hora. Se o desempenho dele estiver satisfatório, podemos ir aproximando-o dos outros um pouco de cada vez. Assim sendo, escolhido o dia, como teste final, logo na chegada, a ave poderá ser colocada no meio de dois pássaros, à distância de 20 cm de cada, como se fosse em um torneio. É normal que um pássaro inexperiente queira ficar procurando briga com o vizinho, mas se ele estiver de vez em quando dando um canto é um bom sinal. Naturalmente, aos poucos ele vai se desinibindo e começa a cantar a intervalos mais curtos. Não se deve esquecer que o pássaro, para enfrentar um treino de roda, tem que estar bem acasalado, totalmente aberto e muito embalado. Os passarinheiros novatos precisam estar preparados para o pior, isto é, muitas vezes o cuidado dedicado não resulta em sucesso. Apesar do esforço, o pássaro não corresponde e não apresentará jamais o desempenho que se esperava dele. Às vezes as coisas não se acertam. Fazemos tudo o que é melhor e mais lógico e nada dá certo. No treinamento da ave tudo é difícil e tudo pode acontecer. Por isso, a grande satisfação quando obtemos sucesso. Os ornitófilos mais experientes sabem perfeitamente que não é fácil encontrar um craque. O jeito é não desistir e procurar analisar se houve algum tipo de erro na preparação ou se o pupilo é que não prestou. Daí a importância da escolha de aves de boa linhagem genética para que o erro, por causa da qualidade do pássaro, seja menor. Outro aspecto importante é saber que não existe perfeição. Por melhor que seja nossa ave, sempre deverá apresentar uma deficiência. Precisamos descobrir com o tempo qual é o problema e procurar contorná-lo.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Coleiro 2° muda seguida. O que Fazer ?


Primeiramente , qual a alimentação dele, depende do que o coleiro era acostumado a comer, pois se mudar a alimentação bruscamente , isso pode interferir causando assim, outra muda. Procedimentos para serem administrados durante e depois da muda, segue os passos:
1 - No meio da muda, quando você sentir que caiu todas as penas, é recomendável administrar qualquer composto que tenha ferro, pode ser o avitrim ferro ou outro, isso 7 dias seguidos 3 gotas em um bebedouro de 20ml.
2 - Quando as penas caírem todas e começar a crecer as novas, administrar Cálcio, pois a muda de pena faz o pássaro perder muito calcio, 7 dias seguidos 3 gotas em um bebedouro de 20ml.
Importante não se esquecer de dar um intervalo de 1 semana para a administração de outro remédio, e outro detalhe que é muito bom é uma farinhada de cascas de ovos torrada e areia fervida. E depois de todo empenado vermifugar e dar vitamina, a vitamina.
Assim seu Coleiro vira com todo gás, respondendo suas expectativas.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Muda de Penas!

Mesmo sendo muito resistentes, as penas dos pássaros precisam ser substituídas anualmente. Embora, a qualquer momento, se uma pena for arrancada ou vier a cair por qualquer motivo, outra nasça em seu lugar, a época da muda das penas ocorre após a estação de reprodução, no período compreendido entre janeiro e maio, com maior concentração nos meses de fevereiro e março.
Na natureza o período de troca da plumagem se arrasta por cerca de quatro meses. Em viveiros ou gaiolões também é mais demorada. Tudo por conta da necessidade de o pássaro manter uma condição ótima de vôo.Em ambiente doméstico, ocupando gaiolas típicas, um bicudo não deve levar mais de 8 semanas na troca da plumagem. Há espécimes que completam a muda em 40 dias, mas estes são a exceção e não a regra.A época da muda varia um pouco de uma região para outra, sendo influenciada pela temperatura, umidade relativa do ar e, principalmente pelo foto-período.Aspectos psicológicos podem influenciar a entrada do pássaro em muda. Um bicudo em meio às fêmeas ou ouvindo e disputando canto com outros machos poderá retardar sua entrada na muda. O pássaro necessita tranqüilidade para uma muda natural.Devemos evitar prolongar o período de reprodução para não comprometer a muda do plantel. Os filhotes tirados a mais nessa temporada, serão cobrados na produção futura.Fatores de estresse como mudança de ambiente, viagens, variações bruscas de temperatura, mudanças e desequilíbrios na dieta poderão precipitar a entrada do pássaro na muda.Há quem busque induzir a entrada em muda, forçando uma situação de estresse para o pássaro. A forma mais comum são os choques vitamínicos na dieta. Muitos deixam que os pássaros passem fome e/ou sede. Aumentar a quantidade de zinco na dieta também induz à entrada na muda. Forçar a muda não é prática recomendável.A muda é um processo natural na vida das aves, relacionado a fatores biológicos, ligados aos hormônios produzidos pela tireóide. A fase da muda é mais complexa que a simples substituição das penas, envolvendo processos que não são percebidos como, por exemplo, a reorganização do aparelho reprodutivo. Durante a muda, as fêmeas não produzem óvulos e os machos perdem temporariamente a fertilidade. Daí ser comum ocorrer de um bicudo, próximo de entrar na muda ou terminando-a, galar uma fêmea e não fertilizar os ovos.Durante a muda os bicudos esfriam, param de cantar e na maioria das vezes diminuem muito a sua movimentação na gaiola. Na natureza param as disputas territoriais e se juntam aos bandos, machos e fêmeas.Em nosso criatório adotamos a retirada dos ninhos e das divisórias separadoras das gaiolas, permitindo que as fêmeas mantenham contato visual em tempo integral, desde o término da estação de reprodução até o final da muda. Esse procedimento faz com que mesmo as fêmeas mais fogosas, que ainda estão querendo cruzar, esfriem e entrem em muda. Os galadores são retirados do ambiente.As penas devem cair devagar, naturalmente, de forma a que quase não se perceba sua entrada em muda. Se de um dia para outro a gaiola aparecer forrada de penas ou se partes da pele estiverem expostas, há algo errado.Os filhotes nascem quase pelados, cobertos com uma finíssima plumagem. Aos poucos vão aparecendo as penas e quando saem do ninho já estão empenados por inteiro.No terceiro ou quarto mês de vida efetuarão uma muda que chamamos muda de ninho. Essa muda não é completa. As penas das asas e da cauda não são substituídas (rémiges e rectrizes). Mudam somente as penas do peito e da cabeça.Nos adultos a muda das penas das asas e do rabo é iniciada do centro para as extremidades. Em ambas as asas as quedas são simultâneas. As penas do corpo são renovadas quase simultaneamente e as últimas a serem substituídas são as da cabeça. Dizemos que um bicudo enxugou a muda quando não vemos mais nenhum cartucho de penas novas em sua cabeça.Podem ocorrer características particulares na muda de alguns pássaros, sem que, necessariamente, esteja ocorrendo um problema. Em nosso criatório há uma fêmea que inicia a muda perdendo quase todas as penas da cabeça, permanecendo assim até o final da muda. Todos os anos é a mesma coisa. Sua muda se completa sem nenhum problema. Há ainda um macho que fica com um pedaço da nuca sem penas durante toda a muda. Se não o conhecesse-mos seria tratado contra ácaros. Terminada a muda volta ao normal, com uma plumagem muito bonita. São exemplos de pássaros com características atípicas na muda.No final da primeira muda completa os bicudos machos apresentam penas marrons mescladas com penas pretas, sendo chamados pintões ou maracajás. Essa plumagem marca o que seria o período de adolescência do bicudo. Na próxima muda ficará com a definitiva plumagem negra e será considerado adulto.A muda de penas é um evento natural na vida dos pássaros, não pode ser tratada como uma enfermidade. No entanto, os pássaros ficam mais debilitados e suscetíveis às doenças nesse período, inspirando mais atenção, especialmente com variações bruscas de temperatura e com correntes de ar.Temperaturas mais elevadas favorecem uma muda mais rápida. Muitos criadores encapam a gaiola durante a muda, com a intenção de manter o pássaro mais tranqüilo e protegido de variações bruscas de temperatura. Com a menor circulação de ar pela gaiola encapada, podem surgir problemas sanitários causados pelos vapores emanados dos excrementos do pássaro, notadamente a amônia. Podem ocorrer desde irritações dos olhos e das vias respiratórias até uma intoxicação mais séria. Para contornar o problema, é colocado na bandeja da gaiola carvão vegetal triturado. O carvão vegetal é conhecido pela sua capacidade de absorção e retenção de substâncias químicas. Tanto é que sua presença é comum em muitos filtros. Isso deu início à lenda de que carvão no fundo da gaiola ajuda na muda. Já vimos vários criadores com gaiolas desencapadas e forradas de carvão, para “desencruar a muda”.Os banhos são permitidos e recomendados, com a precaução de evitar dias e horas mais frios. Duas gotinhas de vinagre de maçã na água do banho ajudam na prevenção de ácaros e conferem um aspecto de limpeza à plumagem. Banhos de sol são excelentes.Uma dieta equilibrada é garantia de muda bem feita. Se o criador desejar uma suplementação especial para a muda, pode ministrar Hemolitan Pet (1 gota em 50 mL) por 5 dias consecutivos na entrada da muda. Suplementar a dieta com lisina e metionina, que as aves podem converter em cistina, contribui para a formação de uma melhor plumagem. A proteína nos tecidos das penas contém elevados teores de cistina.Na mistura de sementes cabe incluir 5% de sementes de linhaça, para que a plumagem adquira mais brilho.Quando um pássaro muda de forma mais lenta, é comum ouvirmos que está com muda francesa. No entanto, não há propriedade nessa afirmação, se o pássaro não estiver acometido por um vírus natural dos mamíferos que se adaptou às aves, mais precisamente um polyomavirus, da família dos papovaviridae, neste caso designado por um avipolyomavirus. Na realidade, a muda francesa se trata de uma variante menos fatal do verdadeiro vírus, designado por Budgerigar Fledgling Disease Virus (BFDV), característico por afetar o crescimento das penas. Pássaros adultos poderão ser portadores assintomáticos dessa virose. É comum que apresentem plumagem irregular e sem brilho, com algumas penas mais curtas ou eriçadas.Quando a muda não transcorre como o previsto, devemos buscar as causas do problema.As causas clínicas mais comuns são parasitas de pele, parasitas internos (vermes, protozoários), infecções bacterianas ou fúngicas na pele ou nos folículos das penas, alergias, distúrbios hormonais, desnutrição, aspergilose (infecção respiratória fúngica), doenças internas (doenças hepáticas) e carências nutricionais.As causas psicológicas ou comportamentais são o estresse, medo, susto, luz no criatório reduzindo as horas de sono, mudança brusca na rotina do pássaro, presença de outros pássaros cantando no recinto ou mistura de machos e fêmeas, principalmente, em diferentes estágios da muda.Outra prática tradicional de muitos criadores é colocar o pássaro para exercitar-se em gaiolões no final da muda.E exercícios são benéficos não apenas para os pássaros. No entanto, colocar um pássaro em um gaiolão e depois de um mês devolve-lo à gaiola convencional é uma prática de pouca valia. Equivale a praticarmos esporte durante um mês por ano.Os pássaros que são condicionados a permanecer em gaiolões, passando para gaiolas convencionais apenas por ocasião de passeios, treinamentos e torneios, apresentam condição física superior em suas apresentações. É impressionante como se mostram alegres com a aproximação da gaiola. Sabem que vão passear.Concluída a muda é hora de vermifugar o plantel, cortar as unhas que estiverem fora de medida e iniciar os preparativos para a temporada de reprodução e torneios.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Vitaminas onde encontrar?

VITAMINAS

As vitaminas são muito importante para os pássaros, mas ela precisa ser complementada com proteínas e sais minerais.
Vitamina "A": Auxilia no crescimento e é indispensável para o organismo defendendo escorbuto e protegendo a epiderme, é encontrada no pepino, na gema de ovo e na cenoura.
Vitamina "B": (B1, B2, B6 e B12) ajuda no desenvolvimento dos filhotes e fortalece os nervos, é encontrada no pão, couve, cenouras e gema de ovo.
Vitamina "C": Dá boa condição ao sangue e é preventivo contra moléstia da pele, é encontrada no tomate, laranja e limão.
Vitamina "D": A falta desta vitamina causa raquitismo, é encontrada nos raios solares, na gema de ovo e no leite (apenas em tratamento).
Vitamina "E": Proporciona vigor mental e também estimula e fertiliza os pássaros, é encontrada no germe do trigo, amendoim, agrião e flocos de aveia.
Amido, açucares e gorduras: importante para os pássaros, proporciona energia e bom sono, é encontrada na farinha e na gema de ovo.
Proteínas: necessária para o crescimento e para manter bem os ossos, a pele e o sangue. Ajuda para evitar doenças, é encontrada no leite, ovos, pão, cereais, carne (Tenébrio Molitor).
Cálcio: Para formar os ossos, coagular o sangue, regular a pulsação, contrair e relaxar os músculos, é encontrado no almeirão, na casca de ovo e no osso de Siba.
Ferro: Para produzir sangue e outras células, é encontrado na carne (Tenébrio Molitor), no almeirão e agrião.
Iodo: Importante durante a adolescência e o período de postura, é encontrado no agrião e couve.
Fósforo: Ajuda as funções do cérebro e do sistema nervoso, é encontrado na carne (Tenébrio Molitor), ovos e trigo.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Estimulante para canto...

Descrição, informação e indicação:
Muito utilizado por passarinheiros para "esquentar" os pássaros e fazer com que ele cantem mais, uma vez o canto ser uma arma de sedução utilizada pelo macho para "aprontar" a fêmea, ou seja, pedir gala e macheiar no caso das fêmeas de tornéio e ainda aumentando ou fazendo pássaros a voltar a ter fertilidade, pois FERTI-VIT é um composto de vitaminas, aminoácidos e oligoelementos, com um reforço de vitamina E, que aumenta o desejo sexual e a fertilidade das aves e protege o tecido muscular. A falta de vitamina E pode causar infertilidade, distrofia muscular e aumento da vulnerabilidade a doenças infecciosas. Indicação: Para estimular a atividade reprodutiva, fertilidade e para melhorar o índice de cantadas de curiós, bicudos, trinca-ferros, coleiros, canários e ourtos pássaros do gênero e para tratar problemas de postura de ovos, fertilidade e de crescimento. Usar 1 Medida(1 grama) de fert-vit para 250 ml de água (5 bebedouros pequeno 50 ml ou 1 copo americano). Administrar para fêmeas reprodutoras de 3 a 5 semanas antes do acasalamento durante 3 dias da semana intercalados, depois de galada não administrar para as fêmeas, pois elas podem " esquentar demais os pássaros e fazendo com que abandone o ninho ou matem os filhotes. Para machos reprodutores, machos e fêmeas de competição, filhotes apartir de 3 meses de idade adiministrar 3 dias intercalados da semana durante todo periodo de reprodução (chamado também de periodos de canto que vai de agosto até março).
Observações: Pode ser administrado em água de torneira normal, desde que limpa; - durante os dias em que servir Ferti-vit retirar a água de banho; - utilizar a solução sempre fresca. Se possível preparar sempre pela manhã. Renovar a água todos os dias; - não expor os bebedouros a luz solar direta.

Ninho para esquentar coleiro!


PARA ESQUENTAR UM COLEIRO:
Coleiros podem, no decorrar da vida, parar de cantar. Isso pode acontecer quando eles ficam doentes, quando ficam tristes, quando não são manuseados o suficiente, quando voltam da muda, quando estão com medo, quando viram ou ouviram outro macho que os intimidou, etc.
Há várias dicas para fazer um coleiro voltar a cantar, "esquentar" de novo. Você terá de descobrir o que vai fazer o seu "soltar o canto":
- Banhos de Sol.
- Banheiras com água.
- Lugares abertos, com barulho de natureza.
- Ouvir, à distância, um outro coleiro cantar (ou um CD)
- Ver ou escutar uma fêmea.
- Ficar pendurado em lugares interessantes (de forma que ele possa ver movimento).
Tudo isso coopera para o coleirinho cantar normalmente. CUIDADO para não cobrar que seu coleiro cante o ano inteiro. É quase consenso de que os coleiros só cantam de Setembro a Abril. Não force o seu bichinho a cantar entre Maio e Agosto, isso pode prejudicar a saúde dele e até fazer com que ele nem cante nos mêses em que deveria cantar.

Bicudo de Porto Alegre!!!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Esse é baumm!!!

Gaiola Luxo
Trinca Ferro
Saltator similis
O Trinca-ferro (Saltator similis) tem sua alimentação muito diversificada. Alimenta-se de uma grande variedade de sementes (alpiste, painços, girassol, aveia, cártamo, lentilha, sorgo, cânhamo...), rações peletizadas, frutas e legumes. Para quem está querendo criar em largaescala, esta diversificação acaba complicando muito o manejo e dificultando as condições de higiene, podendo levar as aves a quadros de diarréias e intoxicações diversas. Outro problema é que a ave adquire preferência por certos alimentos, como sementes maiores e mais oleosas, e isso faz com que sua dieta fique desbalanceada, levando a quadros de obesidade e subnutrição. O ideal seria que o pássaro recebesse uma dieta única, onde ele possa ter todos os nutrientes que necessita (proteínas, açúcares, gorduras, vitaminas e sais minerais). As rações extrusadas facilitarão muito este trabalho e com certeza teremos melhores resultados. Vou relatar minha experiência onde uso uma ração peletizada, como base da dieta, uma farinhada de boa qualidade, grite mineral e suplementação de aminoácidos, vitaminas e minerais. Uso tanto na ração peletizada quando na farinhada, 1% do suplemento. Alimento Vivo: É necessário fornecer larvas de tenébrio, como fonte de proteína animal para os filhotes. Nos primeiros dias de vida dos filhotes as fêmeas procuram basicamente por alimentos vivos. Um provável substituto será a farinha de minhoca, sendo adicionada na farinhada numa proporção de 2-3 %. Água: A água de beber deve ser filtrada e os bebedouros bem limpos. Os trincas têm o hábito de levar alimento para o bebedouro, criando assim um ambiente propício para surgimento de bactérias e de fungos. Por isso o bebedouro deve ser bem lavado.
Gaiolas para criação e higiene:
O tamanho ideal para as gaiolas de criação é de 80 cm de comprimento, 40cm de altura e 30cm de profundidade para as gaiolas das fêmeas e 40x40x30 para os machos. As gaiolas devem ter uma grade móvel no fundo a uma altura maior que 3 cm da bandeja. Com esta grade evita-se que as fêmeas puxem o papel do fundo e diminui o contado direto com as fezes. POLEIROS Não podem ser lisos, de preferência frisados, com diâmetros variados. NINHO O ninho pode ser confeccionado em bucha ou sisal, com diâmetro de 10,5 cm e 6 cm de profundidade. É importante fornecer raízes, sisal cortado em pedaços de até 8cm ou fibras de folha de coqueiro, para que a fêmea confeccione o ninho. A maioria das fêmeas roda o ninho, mas deixa nele pouco material. Algumas chegam a encher o ninho criando um espaço com o diâmetro bem menor. SALA DE CRIAÇÃO Deve ser bem clara e arejada. Deve-se evitar cantos retos como soleiras de janelas, para que não haja acúmulo de poeira, penas, restos de alimento etc. O Piso deve ser de fácil limpeza e as paredes de cor clara. HIGIENE A melhor forma para se proceder na limpeza de qualquer utensílio, é seguir esta seqüência: Primeiro temos que retirar as partículas maiores com jato de água. Isso facilita a ação dos detergentes e desinfetantes nas superfícies. Em seguida podemos deixar de molho numa solução com detergente por 20-30 minutos e depois com uma escova ou uma bucha esfregar toda a superfície. Enxaguar bem e depois fazer a desinfecção, que pode ser com uma solução de hipoclorito (cloro), quaternários de amônia etc. Existem no mercado detergentes clorados, que eliminam a necessidade da desinfecção. Gaiolas – As gaiolas devem ser limpas todos os dias, retirando o papel da bandeja, lavando a grade com água e detergente e desinfetando-a com uma solução colorada a 300- 400 ppm (25 ml de cloro a 12% em 10 litros de água). É claro de outros desinfetantes podem ser usados. O uso do calor para desinfecção das gaiolas é importante e deve ser feito pelo menos uma vez ao ano. Pode ser usado uma vassoura de fogo ou estufas. Poleiros – O uso da grade no fundo da gaiola, diminui muito as sujidades nos poleiros. O criador deve observar bem a posição dos poleiros para que ao defecar o pássaro não suje o poleiro que estiver abaixo. Os poleiros devem ser mantidos sempre limpos. Bebedouros – Devem ser bem lavados, escovados e desinfetados todos os dias, pois os trincas têm o hábito de umedecer o alimento, criando na água do bebedor um ambiente propício para bactérias e fungos. Comedouros – Devem ser limpos pelo menos uma vez por semana, mas o criador deve ficar atento, pois assim como nos bebedouros, o alimento umedecido incrustado cria um ambiente favorável principalmente para os fungos. Sala de criação – Não deixar acumular penas e restos de alimentos no chão. O uso de bandejas móveis sob as prateleiras diminui a necessidade de varrer o local todo o dia, estressando menos os pássaros.

Penas , Piolhos? seguem algumas soluções.


Vários fatores levam um pássaro a arrancar penas, mas no caso em questão, como virou hábito, já se tornou um desvio de comportamento, ou um vício e é muito difícil de ser eliminado.
Vão algumas dicas:
- Existe no mercado um spray importado próprio para debicagem de pássaros, a base de alho;- Embeber um pedaço de barbante de algodão, em salmoura e pendurar na gaiola;
- utilizar biosal + sanabelt, na mistura de minerais.Obs. Caso o problema seja de ordem dermatológica ou causado por ácaro de penas é bom consultar um veterinário de aves. Normalmente a aplicação de um acaricida e, simultaneamente, administração de vitamina H(biotina) costuma resolver o problema. Acaricida (Allax, por exemplo) e reforço de aminoácidos. Este problema, normalmente, pode ter duas origens:
(1) piolho ou ácaro (aplique Allax);
(2) insuficiência de minerais e aminoácidos (dê a ele Aminosol e Avitrin cálcio).
Os criadores mais antigos, simplesmente, penduram um barbante molhado em água e sal na gaiola e dizem que resolve também, uma gotinha de Ivomec Pour On na nuca e principalmente Avitrim Cálcio no bebedouro e, e possível, colocá-lo num voador.
Quando tenho algum pássaro que mexe nas penas (podem ser ácaros)
utilizo um produto chamado Halamyd (desinfetante biológico utilizado em granjas nos Estados Unidos e alguns lugares da Europa). Bastam dois banhos, se forem ácaros o problema será resolvido, o produto é muito eficiente, pois ataca as bactérias gram-positivas e gram-negativas.
O produto é vendido em quilo e custa em torno de R$ 80,00, mas atenção, utilize apenas uma colherinha de cafezinho e dissolva em água morna, pois o produto é muito forte. Eu daria um banho nele com KILOL (1 colher de sopa, para hum litro de água). E todo dia pela manhã, sol nele.
Verifique se ele não está com deficiência de vitaminas. (Tamburo – mar/05). Eu curei um pássaro que tinha este vício ministrando aminomix na farinhada.
Use na banheira 5 gotas do sumo da folha de Pita, uma planta da família das suculentas muito comum nos morros, uma planta que os barbeiros usavam ou ainda usam o seu caule para fazer amolador de navalhas, se não souber informe-se talvez possa encomendar as cascas de ervas ou através de vendedores de raízes nas feiras livres! Você, primeiramente, deve cortar um pedaço da folha e retirar a sua casca verde, para água não ficar colorida com a clorofila que é de cor verde o que impede do pássaro banhar-se. Peque o miolo de cor branca e esprema na banheira com a quantidade de água normalmente utilizada, disponibilizando sempre no horário em que o pássaro está acostumado a banhar-se. Terminado o banho retire a vasilha deixando só o bebedouro com água pura, faça o procedimento durante 5 dias, muitos pássaros foram curadoscom a seiva ou sumo da folha dessa planta, pois a mesma é muito amarga. Já ouvi falar a respeito de pássaros que comem as penas ou as arrancam por falta de gordura, ou de cálcio. Também pode ser estresse, caso ele fique vendo outro da mesma espécie pode ficar muito bravo e acaba arrancando as próprias penas.
Vários fatores podem criar esse comportamento:
1- Falta de sol. Colocar diariamente meia hora no sol na parte da manhã;
2- Falta de sais minerais. Procurar no mercado um grit mineral;
3- Piolho. Na água do banho colocar sal grosso;
4- Local abafado, úmido. Colocar a gaiola num local bem arejado;
5- Prenda na gaiola um pedaço de bucha, pois muitos pássaros com vontade de aninhar e
na falta de gravetos, capim etc, acabam retirando suas próprias penas;

6- Outra coisa que pode ajudar é passar Hipoglos nas penas. Devido ao gosto ruim inibi o ato;
7- Evite ficar pegando o pássaro, principalmente se você fuma.

Arrancando as penas do peito e comendo?
solucione o problema administrando Aminomix Pet misturado nas sementes, vale a pena tentar.

Se o problema são as penas do rabo:
Ele está comendo as penas do rabo, ou elas quebram ao bater nas grades? Erroneamente, as pessoas costumam associar crescimento/fortalecimento de penas ao cálcio, quando está relacionado essencialmente à proteína. Procure ministrar vitaminas que contenham em sua composição aminoácidos, se for o caso reforce com vitamina H (biotina) e procure elevar o teor protéico da alimentação (insetos, farinha de minhoca, etc...). Verifique a posição dos poleiros na gaiola. Ou eles devem ficar bem rentes à grade (um espaço de distância, tipo gaiolas de torneio)ou afastado uns cinco espaços. Se ele estiver realmente se debicando, procure colocar na gaiola um barbante de algodão, embebido em salmoura (deixe o barbante imerso em uma solução de água com sal, depois deixe escorrer um pouco). O barbante é para distração do pássaro, inclusive muito utilizado como recurso para "esquentar" fêmeas. O sal é riquíssimo em nutrientes, ele é um dos componentes básicos para dietas de qualquer animal. Verifique o estado das penas do rabo após um banho... se logo que secarem estiverem "normais", não há motivo para preocupação, é deixar ele terminar de fazer a muda. Caso se apresentem quebradiças, pode ser uma deficiência vitamínica (falta de biotina - vit H).

PIOLHOS ???
Sou criador e uso 2 ou 3 gotas de vinagre de vinho branco diariamente na banheira dos passarinhos. Depois que adotei esta prática no manejo das aves, não tive mais presença de piolhos em meu plantel. A explicação científica para o fato é que o vinagre dissolve a cola com que a mãe piolha fixa os ovos na penas das aves infestadas. Com isso se interrompe o ciclo de reprodução dos piolhos. O lugar correto para procurar pelos piolhos, durante o dia, é nosencaixes dos poleiros. Aconselho trocar o pássaro de gaiola para uma melhor higienização da mesma. Só use produto para combater os parasitas no pássaro se for necessário. O vinagre foi um dos primeiros métodos para acabar com piolhos nas pessoas, antes de existirem os venenos.
O problema é que o vinagre não mata os ovos e sim os piolhos, por isso é muito importante repetir o banho várias vezes, pois na medida em que os ovos vão eclodindo o vinagre vaimatando os piolhos. Não adianta aplicar uma vez só, pois os piolhos voltam.
Sugiro que, inicialmente, deixes esta ave isolada das demais e aplique um produto denominado "Piolhaves", que é um pó repelente, barato e facilmente encontrado. Na água do banho coloque algumas gotas de vinagre (de maçã) e mantenha a gaiola desinfetada para evitar reinfestação.
Você pode utilizar Frontline Spray. Dê 2 ou 3 borrifadas na ave e trate também a gaiola e poleiros.

Receita anti piolho em AVES:
100 g de fumo de corda;
- 1 litro de álcool.

Você coloca o fumo dentro da garrafa de álcool por 3 dias, depois retira 250 ml deste álcool com fumo e mistura em 750 ml de água, fazendo um litro. Retira a comida e a água da gaiola pulveriza com aquelas bombinhas que se usa para molhar plantas. Pulverizam-se a ave, a gaiola, as paredes, no ambiente em geral. Borrifa sobre o pássaro é perigoso porque pode provocar medo, estress e etc. Eu conheço alguns criadores que preferem borrifar sobre a gaiola sem o pássaro dentro e, com ela bem molhada, você colocar o pássaro.
Em duas ou três operações de troca de gaiolas a cada 5 dias, você elimina o problema dos piolhos no pássaro, sem agredi-lo, porque você corta o ciclo reprodutivo do mesmo. Tem algum pássaroque não sente e nem toma conhecimento, mas conheço outros que nunca mais cantaram, se tornaram arredios, medrosos.
Os curiós você deve lidar com o máximo de carinho possível.
Para combater piolho em banho é complicado, pois geralmente o piolho mora nos encontros dos poleiros, nos ninhos, nas varetas e etc.. e, à noite, quando os pássaros estão dormindo, é que ele ataca, por isso para combater o piolho temos que lavar bem, desinfetar gaiolas, capas e as instalações. Para acabar com o piolho no pássaro use o inseticida em aerossol SBP do mais fraco (tampa AZUL), aplicando direto na gaiola com pássaro, sem água e comida (cubra a gaiola e aplique dentro).

terça-feira, 24 de junho de 2008

Fundo de Gaiola: Jornal ou Papel absorvente?



Eai galera , venho por meio deste dar uma ideia que tive e já botei em prática, devido a leituras que fiz sobre jornal em fundo gaiola, e os problemas que o mesmo pode causar, e também a sujeira e a bagunça, sem contar que gruda no fundo da gaiola, assim causando umaspecto de sujeira e tirando a beleza de nossas gaiolas, em cima disso pensei e botei a ideia em prática. Comprei um pedaço de tecido que imita um couro mas é sintético e naum absorve água, cortei nos tamanhos certos para cada gaiola, e botei em prática, meu medo era que os passáros beliscassem o tecido, mas pelo contrário, e o tecido não solta corantes e nem fiapos, muito fácil sua limpeza, bastando apenas um pano umido , o tecido fica novo e o tempo ganho nem se fala,sem contar que sua gaiola fica com um visual bem mais bonito devido ao couro no fundo da gaiola, e o mesmo pode ser limpo todo dia, pois é muito fácil sua limpeza, sei que tem amigos que já fazem isso, mas eu limpava de 3 em 3 dias mas com a facilidade e a beleza que minhas gaiolas estão ficando, limpo todos os dias agora. Essa foi somente uma das ideias que pretendo aqui postar , se tiver ideias que possam ajudar tanto a nós passarinheiros quanto aos nossos passáros, envie.

Valeu

Curió


Classificação dos Azulões


Classificação do Azulão O azulão é um pássaro que ocorre em todo o território brasileiro, além de países vizinhos, como Bolívia, Paraguai e Argentina, além do norte da Venezuela e Colômbia. De grande beleza física e com muitos atributos canoros, acabou se tornando um pássaro muito freqüentemente encontrado nos lares pelo Brasil afora. Talvez pela vasta distribuição territorial, o azulão possui também algumas diferenças de uma região para outra, de forma que cada uma dessas variações foi classificada de forma distinta por diferentes autores. Essas variações serão abordadas neste artigo. Ao contrário do que muita gente pensa, apesar da leve semelhança física com bicudos e curiós, o azulão está classificado na família CARDINALIDAE, juntamente com o trinca ferro, e não na família EMBEREZIDAE, onde estão os curiós e bicudos. Classe Aves Ordem Passeriformes Sub Ordem Passeres (Oscines) Família Cardinalidae O “problema” começa justamente nesse ponto, com a classificação em espécie e subespécie. O que viemos a fazer nesse trabalho, é justamente abordar as variações existentes e a classificação feita por diferentes autores para cada uma dessas variações. Abaixo, foram divididos os grupos, utilizando como critério para essa divisão a região de ocorrência e característica fenotípicas. Abaixo da descrição do grupo, está a classificação feita por cada um dos autores para a mesma. Azulão do Norte Também conhecido por azulão-da-amazônia, é um azulão de grande porte, cerca de 16 cm. Possui o bico mais fino e intumescido. Seu maior diferencial em relação aos demais, além do porte, é a coloração bastante escura, inclusive nas fêmeas, que possuem nas partes inferiores um tom pardo bem escuro. Segundo alguns autores, possui o canto menos pronunciado e com menos notas. Classificação: Cyanocompsa cyanoides rothschildii , segundo Eurico Santos, na quinta edição do “Pássaros do Brasil”, 1985. Cyanocompsa cyanoides , segundo John S. Dunning, em “South American Land Birds”, 1982. Passerina cyanoides, segundo Deodato Souza, em “Todas as Aves do Brasil”, 1998. Passerina cyanoides, segundo Omena Júnior, no “Aves da Amazônia: Guia do observador”, 1999. Passerina cyanoides, segundo Helmut Sick, em “Ornitologia Brasileira”, 1997. Azulão do Nordeste Possui voz mais aguda e canto ainda mais rápido que os demais, o porte é praticamente o mesmo do azulão do centro-sul, talvez ligeiramente mais compacto. A cor é um azul claro pálido, com aparência de cinza em algumas partes. As manchas da cabeça e da asa são um azul céu brilhante, e o bico parece ser maior e mais cônico que nos outros dois tipos. Classificação: Cyanocompsa cyanea cyanea, segundo Eurico Santos, na quinta edição do “Pássaros do Brasil”, 1985. Passerina brissonii, segundo Deodato Souza, em “Todas as Aves do Brasil”, 1998. Passerina brissonii, segundo Helmut Sick, em “Ornitologia Brasileira”, 1997. Azulão do Centro-Sul Suposta ocorrência: estados das regiões centro oeste e sudeste. Porte ligeiramente menor que o do sul, seria um porte “mediano” entre o do sul e o do nordeste, além de apresentar um tipo mais esguio. Apresenta coloração azul turquesa intensa e brilhante no corpo todo, e as manchas da cabeça e da asa são de um azul mais claro, o que seria um “azul ciano”, ainda mais intenso e brilhante que o corpo. No canto, difere do azulão do sul notadamente pela voz, um pouco mais média e geralmente em volume agradável, enquanto o do sul consegue cantar num volume impressionantemente alto. O andamento também varia: o do centro sul é ligeiramente mais rápido que o do sul. Classificação: Cyanocompsa cyanea steres, segundo Eurico Santos, na quinta edição do “Pássaros do Brasil”, 1985. Cyanocompsa cyanea , segundo John S. Dunning, em South American Land Birds, 1982. Passerina brissonii, segundo Deodato Souza, em “Todas as Aves do Brasil”, 1998. Passerina brissonii, segundo Helmut Sick, em “Ornitologia Brasileira”, 1997. Azulão do Sul De porte bem avantajado, voz grave, azul numa tonalidade marinha bem acentuada, um azul quase imperceptível de tão escuro, parecendo até mesmo ser negro, às vezes. As manchas da “testa” e da asa são de um azul um pouco mais claro, contudo, sem brilho, seriam de um “azul marinho opaco”. O canto tende a ser um pouco mais lento e mais alto que o do centro-sul. Classificação: Apesar das diferenças descritas, o pássaro é classificado por todos os autores da mesma maneira que o azulão do centro-sul. Algumas pessoas sugerem ainda um azulão de ocorrência Argentina, classificado como Passerina brissonii argentina. Como podemos ver, existem variações conforme a região de ocorrência. Podemos dizer também que existem as áreas de transição, no limite da área de ocorrência de uma subespécie e inicio de outra. Naturalmente podem ocorrer cruzamentos entre elas em ambiente natural. Em cativeiro, muitos criadores cruzam as diferentes variedades consciente ou, na maioria das vezes, inconscientemente. Concluindo, notamos que existe a necessidade de se estudar o azulão num todo, para que se chegue a um consenso de quais são e como serão definitivamente classificadas cada uma das espécies e subespécies. Notamos também, que enquanto não se alcança a desejada uniformidade, o Ibama tem classificado todos os azulões constantes no SISPASS como “Azulão-Verdadeiro”, Passerina Brissonii.