quinta-feira, 26 de junho de 2008

Estimulante para canto...

Descrição, informação e indicação:
Muito utilizado por passarinheiros para "esquentar" os pássaros e fazer com que ele cantem mais, uma vez o canto ser uma arma de sedução utilizada pelo macho para "aprontar" a fêmea, ou seja, pedir gala e macheiar no caso das fêmeas de tornéio e ainda aumentando ou fazendo pássaros a voltar a ter fertilidade, pois FERTI-VIT é um composto de vitaminas, aminoácidos e oligoelementos, com um reforço de vitamina E, que aumenta o desejo sexual e a fertilidade das aves e protege o tecido muscular. A falta de vitamina E pode causar infertilidade, distrofia muscular e aumento da vulnerabilidade a doenças infecciosas. Indicação: Para estimular a atividade reprodutiva, fertilidade e para melhorar o índice de cantadas de curiós, bicudos, trinca-ferros, coleiros, canários e ourtos pássaros do gênero e para tratar problemas de postura de ovos, fertilidade e de crescimento. Usar 1 Medida(1 grama) de fert-vit para 250 ml de água (5 bebedouros pequeno 50 ml ou 1 copo americano). Administrar para fêmeas reprodutoras de 3 a 5 semanas antes do acasalamento durante 3 dias da semana intercalados, depois de galada não administrar para as fêmeas, pois elas podem " esquentar demais os pássaros e fazendo com que abandone o ninho ou matem os filhotes. Para machos reprodutores, machos e fêmeas de competição, filhotes apartir de 3 meses de idade adiministrar 3 dias intercalados da semana durante todo periodo de reprodução (chamado também de periodos de canto que vai de agosto até março).
Observações: Pode ser administrado em água de torneira normal, desde que limpa; - durante os dias em que servir Ferti-vit retirar a água de banho; - utilizar a solução sempre fresca. Se possível preparar sempre pela manhã. Renovar a água todos os dias; - não expor os bebedouros a luz solar direta.

Ninho para esquentar coleiro!


PARA ESQUENTAR UM COLEIRO:
Coleiros podem, no decorrar da vida, parar de cantar. Isso pode acontecer quando eles ficam doentes, quando ficam tristes, quando não são manuseados o suficiente, quando voltam da muda, quando estão com medo, quando viram ou ouviram outro macho que os intimidou, etc.
Há várias dicas para fazer um coleiro voltar a cantar, "esquentar" de novo. Você terá de descobrir o que vai fazer o seu "soltar o canto":
- Banhos de Sol.
- Banheiras com água.
- Lugares abertos, com barulho de natureza.
- Ouvir, à distância, um outro coleiro cantar (ou um CD)
- Ver ou escutar uma fêmea.
- Ficar pendurado em lugares interessantes (de forma que ele possa ver movimento).
Tudo isso coopera para o coleirinho cantar normalmente. CUIDADO para não cobrar que seu coleiro cante o ano inteiro. É quase consenso de que os coleiros só cantam de Setembro a Abril. Não force o seu bichinho a cantar entre Maio e Agosto, isso pode prejudicar a saúde dele e até fazer com que ele nem cante nos mêses em que deveria cantar.

Bicudo de Porto Alegre!!!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Esse é baumm!!!

Gaiola Luxo
Trinca Ferro
Saltator similis
O Trinca-ferro (Saltator similis) tem sua alimentação muito diversificada. Alimenta-se de uma grande variedade de sementes (alpiste, painços, girassol, aveia, cártamo, lentilha, sorgo, cânhamo...), rações peletizadas, frutas e legumes. Para quem está querendo criar em largaescala, esta diversificação acaba complicando muito o manejo e dificultando as condições de higiene, podendo levar as aves a quadros de diarréias e intoxicações diversas. Outro problema é que a ave adquire preferência por certos alimentos, como sementes maiores e mais oleosas, e isso faz com que sua dieta fique desbalanceada, levando a quadros de obesidade e subnutrição. O ideal seria que o pássaro recebesse uma dieta única, onde ele possa ter todos os nutrientes que necessita (proteínas, açúcares, gorduras, vitaminas e sais minerais). As rações extrusadas facilitarão muito este trabalho e com certeza teremos melhores resultados. Vou relatar minha experiência onde uso uma ração peletizada, como base da dieta, uma farinhada de boa qualidade, grite mineral e suplementação de aminoácidos, vitaminas e minerais. Uso tanto na ração peletizada quando na farinhada, 1% do suplemento. Alimento Vivo: É necessário fornecer larvas de tenébrio, como fonte de proteína animal para os filhotes. Nos primeiros dias de vida dos filhotes as fêmeas procuram basicamente por alimentos vivos. Um provável substituto será a farinha de minhoca, sendo adicionada na farinhada numa proporção de 2-3 %. Água: A água de beber deve ser filtrada e os bebedouros bem limpos. Os trincas têm o hábito de levar alimento para o bebedouro, criando assim um ambiente propício para surgimento de bactérias e de fungos. Por isso o bebedouro deve ser bem lavado.
Gaiolas para criação e higiene:
O tamanho ideal para as gaiolas de criação é de 80 cm de comprimento, 40cm de altura e 30cm de profundidade para as gaiolas das fêmeas e 40x40x30 para os machos. As gaiolas devem ter uma grade móvel no fundo a uma altura maior que 3 cm da bandeja. Com esta grade evita-se que as fêmeas puxem o papel do fundo e diminui o contado direto com as fezes. POLEIROS Não podem ser lisos, de preferência frisados, com diâmetros variados. NINHO O ninho pode ser confeccionado em bucha ou sisal, com diâmetro de 10,5 cm e 6 cm de profundidade. É importante fornecer raízes, sisal cortado em pedaços de até 8cm ou fibras de folha de coqueiro, para que a fêmea confeccione o ninho. A maioria das fêmeas roda o ninho, mas deixa nele pouco material. Algumas chegam a encher o ninho criando um espaço com o diâmetro bem menor. SALA DE CRIAÇÃO Deve ser bem clara e arejada. Deve-se evitar cantos retos como soleiras de janelas, para que não haja acúmulo de poeira, penas, restos de alimento etc. O Piso deve ser de fácil limpeza e as paredes de cor clara. HIGIENE A melhor forma para se proceder na limpeza de qualquer utensílio, é seguir esta seqüência: Primeiro temos que retirar as partículas maiores com jato de água. Isso facilita a ação dos detergentes e desinfetantes nas superfícies. Em seguida podemos deixar de molho numa solução com detergente por 20-30 minutos e depois com uma escova ou uma bucha esfregar toda a superfície. Enxaguar bem e depois fazer a desinfecção, que pode ser com uma solução de hipoclorito (cloro), quaternários de amônia etc. Existem no mercado detergentes clorados, que eliminam a necessidade da desinfecção. Gaiolas – As gaiolas devem ser limpas todos os dias, retirando o papel da bandeja, lavando a grade com água e detergente e desinfetando-a com uma solução colorada a 300- 400 ppm (25 ml de cloro a 12% em 10 litros de água). É claro de outros desinfetantes podem ser usados. O uso do calor para desinfecção das gaiolas é importante e deve ser feito pelo menos uma vez ao ano. Pode ser usado uma vassoura de fogo ou estufas. Poleiros – O uso da grade no fundo da gaiola, diminui muito as sujidades nos poleiros. O criador deve observar bem a posição dos poleiros para que ao defecar o pássaro não suje o poleiro que estiver abaixo. Os poleiros devem ser mantidos sempre limpos. Bebedouros – Devem ser bem lavados, escovados e desinfetados todos os dias, pois os trincas têm o hábito de umedecer o alimento, criando na água do bebedor um ambiente propício para bactérias e fungos. Comedouros – Devem ser limpos pelo menos uma vez por semana, mas o criador deve ficar atento, pois assim como nos bebedouros, o alimento umedecido incrustado cria um ambiente favorável principalmente para os fungos. Sala de criação – Não deixar acumular penas e restos de alimentos no chão. O uso de bandejas móveis sob as prateleiras diminui a necessidade de varrer o local todo o dia, estressando menos os pássaros.

Penas , Piolhos? seguem algumas soluções.


Vários fatores levam um pássaro a arrancar penas, mas no caso em questão, como virou hábito, já se tornou um desvio de comportamento, ou um vício e é muito difícil de ser eliminado.
Vão algumas dicas:
- Existe no mercado um spray importado próprio para debicagem de pássaros, a base de alho;- Embeber um pedaço de barbante de algodão, em salmoura e pendurar na gaiola;
- utilizar biosal + sanabelt, na mistura de minerais.Obs. Caso o problema seja de ordem dermatológica ou causado por ácaro de penas é bom consultar um veterinário de aves. Normalmente a aplicação de um acaricida e, simultaneamente, administração de vitamina H(biotina) costuma resolver o problema. Acaricida (Allax, por exemplo) e reforço de aminoácidos. Este problema, normalmente, pode ter duas origens:
(1) piolho ou ácaro (aplique Allax);
(2) insuficiência de minerais e aminoácidos (dê a ele Aminosol e Avitrin cálcio).
Os criadores mais antigos, simplesmente, penduram um barbante molhado em água e sal na gaiola e dizem que resolve também, uma gotinha de Ivomec Pour On na nuca e principalmente Avitrim Cálcio no bebedouro e, e possível, colocá-lo num voador.
Quando tenho algum pássaro que mexe nas penas (podem ser ácaros)
utilizo um produto chamado Halamyd (desinfetante biológico utilizado em granjas nos Estados Unidos e alguns lugares da Europa). Bastam dois banhos, se forem ácaros o problema será resolvido, o produto é muito eficiente, pois ataca as bactérias gram-positivas e gram-negativas.
O produto é vendido em quilo e custa em torno de R$ 80,00, mas atenção, utilize apenas uma colherinha de cafezinho e dissolva em água morna, pois o produto é muito forte. Eu daria um banho nele com KILOL (1 colher de sopa, para hum litro de água). E todo dia pela manhã, sol nele.
Verifique se ele não está com deficiência de vitaminas. (Tamburo – mar/05). Eu curei um pássaro que tinha este vício ministrando aminomix na farinhada.
Use na banheira 5 gotas do sumo da folha de Pita, uma planta da família das suculentas muito comum nos morros, uma planta que os barbeiros usavam ou ainda usam o seu caule para fazer amolador de navalhas, se não souber informe-se talvez possa encomendar as cascas de ervas ou através de vendedores de raízes nas feiras livres! Você, primeiramente, deve cortar um pedaço da folha e retirar a sua casca verde, para água não ficar colorida com a clorofila que é de cor verde o que impede do pássaro banhar-se. Peque o miolo de cor branca e esprema na banheira com a quantidade de água normalmente utilizada, disponibilizando sempre no horário em que o pássaro está acostumado a banhar-se. Terminado o banho retire a vasilha deixando só o bebedouro com água pura, faça o procedimento durante 5 dias, muitos pássaros foram curadoscom a seiva ou sumo da folha dessa planta, pois a mesma é muito amarga. Já ouvi falar a respeito de pássaros que comem as penas ou as arrancam por falta de gordura, ou de cálcio. Também pode ser estresse, caso ele fique vendo outro da mesma espécie pode ficar muito bravo e acaba arrancando as próprias penas.
Vários fatores podem criar esse comportamento:
1- Falta de sol. Colocar diariamente meia hora no sol na parte da manhã;
2- Falta de sais minerais. Procurar no mercado um grit mineral;
3- Piolho. Na água do banho colocar sal grosso;
4- Local abafado, úmido. Colocar a gaiola num local bem arejado;
5- Prenda na gaiola um pedaço de bucha, pois muitos pássaros com vontade de aninhar e
na falta de gravetos, capim etc, acabam retirando suas próprias penas;

6- Outra coisa que pode ajudar é passar Hipoglos nas penas. Devido ao gosto ruim inibi o ato;
7- Evite ficar pegando o pássaro, principalmente se você fuma.

Arrancando as penas do peito e comendo?
solucione o problema administrando Aminomix Pet misturado nas sementes, vale a pena tentar.

Se o problema são as penas do rabo:
Ele está comendo as penas do rabo, ou elas quebram ao bater nas grades? Erroneamente, as pessoas costumam associar crescimento/fortalecimento de penas ao cálcio, quando está relacionado essencialmente à proteína. Procure ministrar vitaminas que contenham em sua composição aminoácidos, se for o caso reforce com vitamina H (biotina) e procure elevar o teor protéico da alimentação (insetos, farinha de minhoca, etc...). Verifique a posição dos poleiros na gaiola. Ou eles devem ficar bem rentes à grade (um espaço de distância, tipo gaiolas de torneio)ou afastado uns cinco espaços. Se ele estiver realmente se debicando, procure colocar na gaiola um barbante de algodão, embebido em salmoura (deixe o barbante imerso em uma solução de água com sal, depois deixe escorrer um pouco). O barbante é para distração do pássaro, inclusive muito utilizado como recurso para "esquentar" fêmeas. O sal é riquíssimo em nutrientes, ele é um dos componentes básicos para dietas de qualquer animal. Verifique o estado das penas do rabo após um banho... se logo que secarem estiverem "normais", não há motivo para preocupação, é deixar ele terminar de fazer a muda. Caso se apresentem quebradiças, pode ser uma deficiência vitamínica (falta de biotina - vit H).

PIOLHOS ???
Sou criador e uso 2 ou 3 gotas de vinagre de vinho branco diariamente na banheira dos passarinhos. Depois que adotei esta prática no manejo das aves, não tive mais presença de piolhos em meu plantel. A explicação científica para o fato é que o vinagre dissolve a cola com que a mãe piolha fixa os ovos na penas das aves infestadas. Com isso se interrompe o ciclo de reprodução dos piolhos. O lugar correto para procurar pelos piolhos, durante o dia, é nosencaixes dos poleiros. Aconselho trocar o pássaro de gaiola para uma melhor higienização da mesma. Só use produto para combater os parasitas no pássaro se for necessário. O vinagre foi um dos primeiros métodos para acabar com piolhos nas pessoas, antes de existirem os venenos.
O problema é que o vinagre não mata os ovos e sim os piolhos, por isso é muito importante repetir o banho várias vezes, pois na medida em que os ovos vão eclodindo o vinagre vaimatando os piolhos. Não adianta aplicar uma vez só, pois os piolhos voltam.
Sugiro que, inicialmente, deixes esta ave isolada das demais e aplique um produto denominado "Piolhaves", que é um pó repelente, barato e facilmente encontrado. Na água do banho coloque algumas gotas de vinagre (de maçã) e mantenha a gaiola desinfetada para evitar reinfestação.
Você pode utilizar Frontline Spray. Dê 2 ou 3 borrifadas na ave e trate também a gaiola e poleiros.

Receita anti piolho em AVES:
100 g de fumo de corda;
- 1 litro de álcool.

Você coloca o fumo dentro da garrafa de álcool por 3 dias, depois retira 250 ml deste álcool com fumo e mistura em 750 ml de água, fazendo um litro. Retira a comida e a água da gaiola pulveriza com aquelas bombinhas que se usa para molhar plantas. Pulverizam-se a ave, a gaiola, as paredes, no ambiente em geral. Borrifa sobre o pássaro é perigoso porque pode provocar medo, estress e etc. Eu conheço alguns criadores que preferem borrifar sobre a gaiola sem o pássaro dentro e, com ela bem molhada, você colocar o pássaro.
Em duas ou três operações de troca de gaiolas a cada 5 dias, você elimina o problema dos piolhos no pássaro, sem agredi-lo, porque você corta o ciclo reprodutivo do mesmo. Tem algum pássaroque não sente e nem toma conhecimento, mas conheço outros que nunca mais cantaram, se tornaram arredios, medrosos.
Os curiós você deve lidar com o máximo de carinho possível.
Para combater piolho em banho é complicado, pois geralmente o piolho mora nos encontros dos poleiros, nos ninhos, nas varetas e etc.. e, à noite, quando os pássaros estão dormindo, é que ele ataca, por isso para combater o piolho temos que lavar bem, desinfetar gaiolas, capas e as instalações. Para acabar com o piolho no pássaro use o inseticida em aerossol SBP do mais fraco (tampa AZUL), aplicando direto na gaiola com pássaro, sem água e comida (cubra a gaiola e aplique dentro).

terça-feira, 24 de junho de 2008

Fundo de Gaiola: Jornal ou Papel absorvente?



Eai galera , venho por meio deste dar uma ideia que tive e já botei em prática, devido a leituras que fiz sobre jornal em fundo gaiola, e os problemas que o mesmo pode causar, e também a sujeira e a bagunça, sem contar que gruda no fundo da gaiola, assim causando umaspecto de sujeira e tirando a beleza de nossas gaiolas, em cima disso pensei e botei a ideia em prática. Comprei um pedaço de tecido que imita um couro mas é sintético e naum absorve água, cortei nos tamanhos certos para cada gaiola, e botei em prática, meu medo era que os passáros beliscassem o tecido, mas pelo contrário, e o tecido não solta corantes e nem fiapos, muito fácil sua limpeza, bastando apenas um pano umido , o tecido fica novo e o tempo ganho nem se fala,sem contar que sua gaiola fica com um visual bem mais bonito devido ao couro no fundo da gaiola, e o mesmo pode ser limpo todo dia, pois é muito fácil sua limpeza, sei que tem amigos que já fazem isso, mas eu limpava de 3 em 3 dias mas com a facilidade e a beleza que minhas gaiolas estão ficando, limpo todos os dias agora. Essa foi somente uma das ideias que pretendo aqui postar , se tiver ideias que possam ajudar tanto a nós passarinheiros quanto aos nossos passáros, envie.

Valeu

Curió


Classificação dos Azulões


Classificação do Azulão O azulão é um pássaro que ocorre em todo o território brasileiro, além de países vizinhos, como Bolívia, Paraguai e Argentina, além do norte da Venezuela e Colômbia. De grande beleza física e com muitos atributos canoros, acabou se tornando um pássaro muito freqüentemente encontrado nos lares pelo Brasil afora. Talvez pela vasta distribuição territorial, o azulão possui também algumas diferenças de uma região para outra, de forma que cada uma dessas variações foi classificada de forma distinta por diferentes autores. Essas variações serão abordadas neste artigo. Ao contrário do que muita gente pensa, apesar da leve semelhança física com bicudos e curiós, o azulão está classificado na família CARDINALIDAE, juntamente com o trinca ferro, e não na família EMBEREZIDAE, onde estão os curiós e bicudos. Classe Aves Ordem Passeriformes Sub Ordem Passeres (Oscines) Família Cardinalidae O “problema” começa justamente nesse ponto, com a classificação em espécie e subespécie. O que viemos a fazer nesse trabalho, é justamente abordar as variações existentes e a classificação feita por diferentes autores para cada uma dessas variações. Abaixo, foram divididos os grupos, utilizando como critério para essa divisão a região de ocorrência e característica fenotípicas. Abaixo da descrição do grupo, está a classificação feita por cada um dos autores para a mesma. Azulão do Norte Também conhecido por azulão-da-amazônia, é um azulão de grande porte, cerca de 16 cm. Possui o bico mais fino e intumescido. Seu maior diferencial em relação aos demais, além do porte, é a coloração bastante escura, inclusive nas fêmeas, que possuem nas partes inferiores um tom pardo bem escuro. Segundo alguns autores, possui o canto menos pronunciado e com menos notas. Classificação: Cyanocompsa cyanoides rothschildii , segundo Eurico Santos, na quinta edição do “Pássaros do Brasil”, 1985. Cyanocompsa cyanoides , segundo John S. Dunning, em “South American Land Birds”, 1982. Passerina cyanoides, segundo Deodato Souza, em “Todas as Aves do Brasil”, 1998. Passerina cyanoides, segundo Omena Júnior, no “Aves da Amazônia: Guia do observador”, 1999. Passerina cyanoides, segundo Helmut Sick, em “Ornitologia Brasileira”, 1997. Azulão do Nordeste Possui voz mais aguda e canto ainda mais rápido que os demais, o porte é praticamente o mesmo do azulão do centro-sul, talvez ligeiramente mais compacto. A cor é um azul claro pálido, com aparência de cinza em algumas partes. As manchas da cabeça e da asa são um azul céu brilhante, e o bico parece ser maior e mais cônico que nos outros dois tipos. Classificação: Cyanocompsa cyanea cyanea, segundo Eurico Santos, na quinta edição do “Pássaros do Brasil”, 1985. Passerina brissonii, segundo Deodato Souza, em “Todas as Aves do Brasil”, 1998. Passerina brissonii, segundo Helmut Sick, em “Ornitologia Brasileira”, 1997. Azulão do Centro-Sul Suposta ocorrência: estados das regiões centro oeste e sudeste. Porte ligeiramente menor que o do sul, seria um porte “mediano” entre o do sul e o do nordeste, além de apresentar um tipo mais esguio. Apresenta coloração azul turquesa intensa e brilhante no corpo todo, e as manchas da cabeça e da asa são de um azul mais claro, o que seria um “azul ciano”, ainda mais intenso e brilhante que o corpo. No canto, difere do azulão do sul notadamente pela voz, um pouco mais média e geralmente em volume agradável, enquanto o do sul consegue cantar num volume impressionantemente alto. O andamento também varia: o do centro sul é ligeiramente mais rápido que o do sul. Classificação: Cyanocompsa cyanea steres, segundo Eurico Santos, na quinta edição do “Pássaros do Brasil”, 1985. Cyanocompsa cyanea , segundo John S. Dunning, em South American Land Birds, 1982. Passerina brissonii, segundo Deodato Souza, em “Todas as Aves do Brasil”, 1998. Passerina brissonii, segundo Helmut Sick, em “Ornitologia Brasileira”, 1997. Azulão do Sul De porte bem avantajado, voz grave, azul numa tonalidade marinha bem acentuada, um azul quase imperceptível de tão escuro, parecendo até mesmo ser negro, às vezes. As manchas da “testa” e da asa são de um azul um pouco mais claro, contudo, sem brilho, seriam de um “azul marinho opaco”. O canto tende a ser um pouco mais lento e mais alto que o do centro-sul. Classificação: Apesar das diferenças descritas, o pássaro é classificado por todos os autores da mesma maneira que o azulão do centro-sul. Algumas pessoas sugerem ainda um azulão de ocorrência Argentina, classificado como Passerina brissonii argentina. Como podemos ver, existem variações conforme a região de ocorrência. Podemos dizer também que existem as áreas de transição, no limite da área de ocorrência de uma subespécie e inicio de outra. Naturalmente podem ocorrer cruzamentos entre elas em ambiente natural. Em cativeiro, muitos criadores cruzam as diferentes variedades consciente ou, na maioria das vezes, inconscientemente. Concluindo, notamos que existe a necessidade de se estudar o azulão num todo, para que se chegue a um consenso de quais são e como serão definitivamente classificadas cada uma das espécies e subespécies. Notamos também, que enquanto não se alcança a desejada uniformidade, o Ibama tem classificado todos os azulões constantes no SISPASS como “Azulão-Verdadeiro”, Passerina Brissonii.